sexta-feira, 10 de abril de 2009

Poesia Concreta


5 comentários:

  1. nossa...
    aquilo que você escreve me incomoda.

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  2. oi eu sou marcos, gostei bastante do poema, porquanto fiz-lhe uma análise.
    adianto que é de concepção e composição finas, contudo, discordo dos comentários acima, que, a mais de dizerem que, pelo menos, viram o poema, não dizem mais nada.
    e também "ecoar nas tripas e incomodar", o leitor que diante de seu texto se porta assim é, no minimo, ingênuo, ou muito "cordial", que não é bom nem uma nem outra coisa.
    O poema de forma lúdica trata da trágica condição amorosa. Amar e nunca ser amado. o problema é abordado com humor no texto, outra característica moderna tratar de temas consagrados de forma zombeteira. A referência ao relógio, inimigo dos amantes, pois tarda e deixa seu amor chegar logo e sempre demora, e o mesmo relógio passa rápido quando seu amor está contigo e dá a hora dele partir. pelo ritmo da badalada do relógio o eu-lírico revela seu amor EU SOU SEU, o som baixo de EU, o alto de SOU e o novamente baixo de SEU, reproduzindo o din-don do relógio: sou-seu, e pelo mesmo ritmo do relógio quetiona seu drama: quem é meu, como se a música do relógio fosse paranoicamente: din-don; sou-seu, din-don; és-meu?. Deve-se entender a pergunta como uma negativa, ninguém é seu, ninguém é amado, o Amor em seu drama foi feito apenas para amar e ser amado para o Amor é sofrer.
    A palavra ninguém é escrita de um lado a outro como se acompanhasse o movimento do pêndulo do relógio. o poeta explora os efeitos sonoros e imagéticos e simbólicos do relógio, metáfora fundadora do poema.

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