"Quero ver você não chorar..."
Há quantos anos eu atrás eu estaria sentadinho na sala, já de banho tomado, com toda família reunida esperando Papai Noel?
E eu olharia a árvore, sempre tão bela, o presépio, sempre tão vivo, as luzes coloridas, sempre tão doces.
E depois haveria os presentes, a ceia, os sorrisos.
Eu era a única criança da casa, e a criança secou.
Hoje é tudo tão amargo, tão triste e sem motivo.
Se eu pudesse lhe desejava a magia dos natais que lembro ter tido na infância. Onde um homem de fantasia vermelha era o mais esperado da festa. Se eu pudesse lhe presenteava com todo medo e toda glória dos presentes e varas, das cartas e máscaras que eram o meu natal.
Num ano descobri que o Papai Noel usava relógio.
No outro, que minha mãe montava o pinheiro, não o bom velhinho, como ela sempre me dizia.
Daí a família foi quebrando, cada caco de um lado.
Vieram doenças, desavenças...
Deixei de ser criança, agora também compro presentes.
E gasto, não ganho brinquedos, não reparo nos brilhos.
Nem cheiro de bolinha de natal tem nesta casa.
Ah, que triste natal... Silencioso e incompleto.
Marasmento e infecundo.
O natal foi tão incorporado na vida que deixou de ser noite feliz.
Esta repetência que a cada ano ganha mais ares de decadência. Esta festa falida que felicita os mortos de um tempo feliz.
Ah, o natal...
Há quantos anos eu atrás eu estaria sentadinho na sala, já de banho tomado, com toda família reunida esperando Papai Noel?
E eu olharia a árvore, sempre tão bela, o presépio, sempre tão vivo, as luzes coloridas, sempre tão doces.
E depois haveria os presentes, a ceia, os sorrisos.
Eu era a única criança da casa, e a criança secou.
Hoje é tudo tão amargo, tão triste e sem motivo.
Se eu pudesse lhe desejava a magia dos natais que lembro ter tido na infância. Onde um homem de fantasia vermelha era o mais esperado da festa. Se eu pudesse lhe presenteava com todo medo e toda glória dos presentes e varas, das cartas e máscaras que eram o meu natal.
Num ano descobri que o Papai Noel usava relógio.
No outro, que minha mãe montava o pinheiro, não o bom velhinho, como ela sempre me dizia.
Daí a família foi quebrando, cada caco de um lado.
Vieram doenças, desavenças...
Deixei de ser criança, agora também compro presentes.
E gasto, não ganho brinquedos, não reparo nos brilhos.
Nem cheiro de bolinha de natal tem nesta casa.
Ah, que triste natal... Silencioso e incompleto.
Marasmento e infecundo.
O natal foi tão incorporado na vida que deixou de ser noite feliz.
Esta repetência que a cada ano ganha mais ares de decadência. Esta festa falida que felicita os mortos de um tempo feliz.
Ah, o natal...
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prefiro agora, que temos consciência sobre o verdadeiro sentido do natal. os símbolos natalinos de infância, nada nos diz a não ser 'consuma'... e dá-lhe neve falsa no país tropical - hehehe
ResponderExcluirpor isso, não vejo motivo para as pessoas se entristecerem por perder a visão 'mágica' do natal que tínhamos quando crianças...
não precisamos mentir para as crianças e deixá-las frustradas depois... a comemoração do natal já é bonita em si, independente do velho gordo barbudo de roupa vermelha, do pinheiro ou das estrelas.
o 'espírito de natal' que ainda resta pra mim é a união, o encontro com família e amigos. a troca de presentes simbolizando o afeto que temos por eles...
e seus filhos? como será o natal deles? ;)
abraços!
E a magia do Natal simplesmente acaba...
ResponderExcluirSonhar com um mundo melhor, com um sentido mais sincero das coisas nunca é demais.