Como numa foto, das antigas Polaroides, na qual a gente ficasse feio ou estranho demais. Sem solução. Imagem condensada, fluindo direto do negror da lâmina. Aparecendo assim, sem jeito, feia mesmo. A gente com cara de bobo, parecendo mais idiota do que é. Qualquer coisa no cabelo bagunçado, na boca aberta para falar, nos olhos fechados, na mão quase erguida.
Qualquer coisa tola, de um instante malogrado, apertado fora do clic e eternizado. Eternizado errado. Qualquer momento captado fora do seu momento. E de repente não há mais filme. Era a última foto, deveria ter sido A Foto. E não foi. Só não foi. A gente de repente estragou a pose, bem na hora. E... Flash!
E a vida real, sem direito a Photoshop...
ResponderExcluirMas ficou mais espontâneo, como a vida deve ser.
ResponderExcluir