São livros que já li, histórias das quais não gostei. São pelúcias e pelicas de uma infância tantas vezes infame. Caixas de deficiências que fiz questão de assumir. Retratos de vaidades coloridas, finamente triplicados. Músicas que eu não gosto e coisas que escuto escondido. Três santas inertes, mergulhadas em sua própria serenidade de não ser. Todas presas em formas de gesso e resina, espadas em punho e olhos ao céu. Farelos, papéis amarelos, bilhetes inteiros e cartões amassados. Ainda tenho aquela vela azul, porque tenho medo de queimar.
terça-feira, 22 de abril de 2008
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