(ou aquela coisa que acontece quando eu não consigo me ordenar)
Fac simile: eu simplesmente odeio ser copiado, em qualquer sentido. Ultimamente usurpam-me as palavras. Eu as uso - ou invento - num dia e no seguinte elas estampam (garrfais) as páginas dos teus jornais. E tu queres o quê delas? Parecer que tem graça, criatividade, qualquer traço de alguma coisa? Gris. Quem usa? Cansado em imenso disso. Preciso dizer também de um rapaz que vi na UPF. O chiripá dele tinha mais broderis que o vestido de noiva da minha mãe. Não entendo. Andar de pilcha na Semana Farroupilha é tão útil quanto sair nu na rua em época de carnaval. Tradição é uma coisa, ir na onda é outra. Comportamento de rebanho fica horrendo em símios. A propósito, se tu admiras uma pessoa completamente vazia, mais vazio ainda és tu. E disso vem o meu: "diga-me a quem tu amas e eu te direi quem és". Mas triste, triste, triste: há uma avenca que estará partindo muito em breve, ela precisa de uma luz, de uma água, de uma terra, de um xaxim que não encontra aqui. Por conta dela, estou misturado entre a euforia e a tristeza nossa. Bliss & Gris. É melancólico ver que coisas importantes acontecerão sem um abraço nela. Ao mesmo tempo, é bonito ver os sonhos brilhando nos olhos da avenca. Please, bliss e gris. No mais, estou em temporada de desconstrução, como aquela menina lá que a cada inverno desfia um casaco para fazer outro novo. Sem mais, então. A lã é marrom. Hora de ir.
Diga-me por quem é amado e lhe direi quem és...
ResponderExcluirlindo blog.
Te seguindo!