É natal, é natal. E Clarrisa me ganhou uma boneca de louça. Linda, é bem verdade, mas ela queria um tarot. Havia escrito isso, não lembra aonde, mas havia. Reclama com a mãe, mas de que adianta? Ela é muito nova para ter uma coisas dessas. E ademais, quem lhe ensinará a usar? As alminhas mãe, as alminhas. Não há conversa. Vista-se para a missa de uma vez, ou vamos nos atrasar. É natal, e você sabe como seu pai fica nestas épocas.
Sete anos. Ela já tem idade, a mesma idade com a qual eu comecei. Mas não foi um presente de natal, meu primeiro baralho. Veio de longe, bem além. E também foram Elas que me ensinaram a ler aquelas cartas, que quem mesmo escreve? Ah, Clarissa, pequena, tudo ao seu tempo.
A carta que lhe dou hoje é a primeira: O Louco.
Assim seja.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
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