“É a própria fé o que destrói
Estes são dias desleais”
Peguei do chuveiro algumas lágrimas emprestadas e aí chorei de fora para dentro. Porque é o que você faz quando não consegue chorar.
E o que você faz quando começa a se perguntar se sua vida não estaria passando em vão?
Você tem tanto medo dessa resposta quanto eu?
E quando você começa a pensar sobre onde chegou até agora, não sente medo de enlouquecer?
Eu achei que já estaríamos além.
Eu acreditei em uma porção de sonhos bobos e ilusões infantis. Você também?
É, eu sei.
Eu acreditei que poderia fazer o que quisesse, ser quem eu escolhesse, lutar contra tudo, contra todos.
Mas de repente você percebeu, né?
Como lutar com ele, se seu maior inimigo só pode olhar em seus olhos quando você está em frente ao espelho.
Você pode ser diferente, não pode?
Quer dizer, você ainda pode ser quem escolher, não é?
Porque se você responder que não, eu não vou saber para onde ir.
Tudo que eu queria era poder acreditar que de repente, talvez numa manhã de sol, quem sabe numa noite sem lua, a felicidade ia chegar e perguntar se poderia ficar, aqui, comigo.
Se você ainda acreditasse eu poderia fechar os olhos e rezar baixinho, pedindo para que uma coisa, uma só coisa, desse certo na nossa vida.
Se você dissesse que era só agüentar um pouquinho, um pouquinho mais para ter o happy end, eu acreditaria.
Talvez em outro trabalho, em outra casa, em outra cidade, em outro dia...
Talvez a gente pudesse ser feliz, só um pouquinho que é para não sair da normalidade.
— Empresta-me mais algumas lágrimas, chuveiro, eu sou só um garotinho com medo de ter pintado o céu com o lápis de cor errado.
Estes são dias desleais”
Peguei do chuveiro algumas lágrimas emprestadas e aí chorei de fora para dentro. Porque é o que você faz quando não consegue chorar.
E o que você faz quando começa a se perguntar se sua vida não estaria passando em vão?
Você tem tanto medo dessa resposta quanto eu?
E quando você começa a pensar sobre onde chegou até agora, não sente medo de enlouquecer?
Eu achei que já estaríamos além.
Eu acreditei em uma porção de sonhos bobos e ilusões infantis. Você também?
É, eu sei.
Eu acreditei que poderia fazer o que quisesse, ser quem eu escolhesse, lutar contra tudo, contra todos.
Mas de repente você percebeu, né?
Como lutar com ele, se seu maior inimigo só pode olhar em seus olhos quando você está em frente ao espelho.
Você pode ser diferente, não pode?
Quer dizer, você ainda pode ser quem escolher, não é?
Porque se você responder que não, eu não vou saber para onde ir.
Tudo que eu queria era poder acreditar que de repente, talvez numa manhã de sol, quem sabe numa noite sem lua, a felicidade ia chegar e perguntar se poderia ficar, aqui, comigo.
Se você ainda acreditasse eu poderia fechar os olhos e rezar baixinho, pedindo para que uma coisa, uma só coisa, desse certo na nossa vida.
Se você dissesse que era só agüentar um pouquinho, um pouquinho mais para ter o happy end, eu acreditaria.
Talvez em outro trabalho, em outra casa, em outra cidade, em outro dia...
Talvez a gente pudesse ser feliz, só um pouquinho que é para não sair da normalidade.
— Empresta-me mais algumas lágrimas, chuveiro, eu sou só um garotinho com medo de ter pintado o céu com o lápis de cor errado.
“• UMA VERDADEZINHA •
Eu não carrego gadanha nem foice.
só uso um manto preto com capuz quando faz frio.
E não tenho aquelas feições de caveira que vocês
parecem gostar de me atribuir a distância.
Quer saber a minha verdadeira aparência?
Eu ajudo. Procure um espelho enquanto eu continuo.”
Eu não carrego gadanha nem foice.
só uso um manto preto com capuz quando faz frio.
E não tenho aquelas feições de caveira que vocês
parecem gostar de me atribuir a distância.
Quer saber a minha verdadeira aparência?
Eu ajudo. Procure um espelho enquanto eu continuo.”
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