"E o vento vai levando
Tudo embora..."
Às vezes é um ruído.
Um som de volume exato e qualidade repetida me põe bem perto da loucura. Balanço o corpo na beira do abismo, mas nunca caio. É um som comprido, bem batido, que se durasse um segundo a mais, ou dois...
Mas o som sempre pára no instante exato.
Pára, mas antes entorpece, emudece, enlouquece quase.
Um som do qual o silêncio me salva. É o silêncio que me mantém fora da loucura. Mas não o silêncio total, este sim ensurdecedor. Um silêncio alto o bastante para não me deixar ouvir o que os meus fantasmas sussurram para mim. Um silêncio incompleto que evita e sufoca o grito.
Tudo embora..."
Às vezes é um ruído.
Um som de volume exato e qualidade repetida me põe bem perto da loucura. Balanço o corpo na beira do abismo, mas nunca caio. É um som comprido, bem batido, que se durasse um segundo a mais, ou dois...
Mas o som sempre pára no instante exato.
Pára, mas antes entorpece, emudece, enlouquece quase.
Um som do qual o silêncio me salva. É o silêncio que me mantém fora da loucura. Mas não o silêncio total, este sim ensurdecedor. Um silêncio alto o bastante para não me deixar ouvir o que os meus fantasmas sussurram para mim. Um silêncio incompleto que evita e sufoca o grito.
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