“Escute garota, o vento canta uma canção
Dessas que a gente nunca canta sem razão”
Espero que a próxima estação seja a última.
É preciso descer daqui, sacudir a mala e bater na poeira dos vestidos.
Não agüento mais a paisagem mudando ao ritmo da náusea. A insegurança de uma nova viagem... As malas pesadas, quem vai carregar? O bilhete foi aceito sem destino, de remetente desconhecido.
Então é o trem, saindo dos trilhos, a cabine apertada, os jantares com o comandante, os sorriso que falsifico e vendo a preço de um vintém.
Então é meu corpo, é minha mente, minha alma, todos na vitrine, quem quer comprar?
O desconto é módico, eu sei, mas tem mais no pacote completo.
Mudar de cama, mudar de banheiros, mudar de vida?
Quem sabe, desde que seja para uma pior.
Não seja pessimista, diz a francesa, com sotaque carregado de fumaça. Odeio cigarro.
Era tudo isso que eu queria escrever, era bem assim que faria meu desabafo.
Era em alegoria ensaiada que diria estar inseguro com mais uma (já foram tantas) das mudanças de cargo.
Que o próximo cargo seja o último, implorava minha mente.
Daí é que o destino nos dança. Veio a música, voando ao acaso, disse estas frases, quando passou por mim:
It's October again
Leaves are coming down
One more year's come and gone
And nothing's changed at all
Wasn't I supposed to be someone
Who can face the things that I've been running from...
Let me feel, I don't care if I breakdown
Let me fall, even if I hit the ground
And if I... Cry a little... Die a little...
At least I know I lived, just a little...
Espero que a próxima estação seja a primeira, de muitas outras.
Espero que o trem não pare tão cedo, que na viagem eu sinta do prazer ao medo. Porque se eu sorrir, se eu chorar, de qualquer forma, saberei que estou vivo.
Obrigado ao vento pela canção.
Dessas que a gente nunca canta sem razão”
Espero que a próxima estação seja a última.
É preciso descer daqui, sacudir a mala e bater na poeira dos vestidos.
Não agüento mais a paisagem mudando ao ritmo da náusea. A insegurança de uma nova viagem... As malas pesadas, quem vai carregar? O bilhete foi aceito sem destino, de remetente desconhecido.
Então é o trem, saindo dos trilhos, a cabine apertada, os jantares com o comandante, os sorriso que falsifico e vendo a preço de um vintém.
Então é meu corpo, é minha mente, minha alma, todos na vitrine, quem quer comprar?
O desconto é módico, eu sei, mas tem mais no pacote completo.
Mudar de cama, mudar de banheiros, mudar de vida?
Quem sabe, desde que seja para uma pior.
Não seja pessimista, diz a francesa, com sotaque carregado de fumaça. Odeio cigarro.
Era tudo isso que eu queria escrever, era bem assim que faria meu desabafo.
Era em alegoria ensaiada que diria estar inseguro com mais uma (já foram tantas) das mudanças de cargo.
Que o próximo cargo seja o último, implorava minha mente.
Daí é que o destino nos dança. Veio a música, voando ao acaso, disse estas frases, quando passou por mim:
It's October again
Leaves are coming down
One more year's come and gone
And nothing's changed at all
Wasn't I supposed to be someone
Who can face the things that I've been running from...
Let me feel, I don't care if I breakdown
Let me fall, even if I hit the ground
And if I... Cry a little... Die a little...
At least I know I lived, just a little...
Espero que a próxima estação seja a primeira, de muitas outras.
Espero que o trem não pare tão cedo, que na viagem eu sinta do prazer ao medo. Porque se eu sorrir, se eu chorar, de qualquer forma, saberei que estou vivo.
Obrigado ao vento pela canção.
Eu queria viver várias vidas numa só, alterando o humor e os postos, as pessoas e os lugares. Eu queria guiar um trem.
ResponderExcluirNossa Vini, que música perfeita!
ResponderExcluirAiai...
Beijo