
Quero meu sossego manso. Quero olhar horizontes, não paredes. Na minha janela quero o campo, não os vizinhos. Comigo concordam os quero-queros, que perderam o lugar dos ninhos. Como podem desmanchar minha estrada de terra e destruir a esquina dos entulhos? Como podem ir bloqueando o sol e cobrindo o campo de plantio? Então nunca mais vai ser o verde da soja nova? Nunca mais o dourado do trigo maduro? Nunca mais o bosque e a casa assombrada? Nunca.
Pois então fiquem. Agora que estragaram tudo fiquem. Prefiro abrir mão do que é meu a ter que repartir.
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