No sábado fui a Passo Fundo para reabastecer meu guarda-roupa... Fiquei pensando: mulheres acham mesmo graça nessa coisa de "fazer compras"? Às vezes eu acho que não; acho que toda essa história é só mais uma coisa para refletirmos no quão impossíveis elas são.
Entrar em lojas labirínticas, encarar vendedores sorridentes-porém-hostis, ir a provadores mínimos (nos quais a cortina não fecha totalmente), tirar a roupa num lugar estranho e vestir uma roupa que – tecnicamente – não é sua, descobrir que você subiu um degrau na história do P, M, G e dois no número da calça, ver roupas horrendas e apaixonar-se por uma decente, mas que custa mais do que o seu salário, tentar se esquivar dos outros tantos que decidiram comprar a mesma coisa que você, tentar respirar apesar da vendedora sorridente-porém-hostil ficar sempre tão próxima a ponto de te sufocar, ficar coberto de sacolas e não saber onde colocá-las, derrubar roupas dos cabides, voltar para casa quase sem dinheiro... Ah, Deus, tudo isso é “desestressante” e “terapêutico” para elas?
Se alguém entender a graça, por favor, deixe aqui uma explicação.
Vendedores "sorridentes-porém-hostis". hauhau. Descreveu muito bem aqueles que praticamente nos obrigam a comprar.
ResponderExcluirTambém não sei porque as mulheres gostam disso. Mas talvez elas gostem das ropas em si, e não do ato de fazer compras.