terça-feira, 18 de maio de 2010

Anjo Maldito

Talvez eu precise só esconder o rosto. Ou separar com faca de corte o que pode ser dito, pensado e escrito daquilo que em mim deve calar. Porque há muito em mim que deve ficar em silêncio e no escuro. Eu é que sou tolo de, por vezes sem fim, tentar puxar essas coisas para a luz, para ver se amadurecem ao invés de apodrecerem. Deve-se deixar morrer o que quer morrer. Deve-se deixar brotar o que quer brotar. Mas isso eu também não compreendo e às vezes quebro mudas com a enxada suja.

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PS: Meu conto continua tonto na Revista Ficções. Para comentar, clique aqui.

4 comentários:

  1. Que difícil isso... Já me senti assim, já me questionei, muitas vezes, se estava "falando demais" ou "pensando demais". Fica difícil saber quando isso acontece, assim como é difícil abandonar certos hábitos, certas vontades, porque talvez isso seja uma parte de mim, seja meu mesmo... Enfim, devagações...

    Abraços!

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  2. A resposta está em vc.
    Saudade.
    Beijos

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  3. tanto misterio por trás dos olhos.
    Gostei daqui.Tô seguindo.
    Beijo.

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  4. É complicado mesmo distinguir um do outro. Mas a gente sempre arrisca. Melhor do que guardar tudo para nós.

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