Talvez eu precise só esconder o rosto. Ou separar com faca de corte o que pode ser dito, pensado e escrito daquilo que em mim deve calar. Porque há muito em mim que deve ficar em silêncio e no escuro. Eu é que sou tolo de, por vezes sem fim, tentar puxar essas coisas para a luz, para ver se amadurecem ao invés de apodrecerem. Deve-se deixar morrer o que quer morrer. Deve-se deixar brotar o que quer brotar. Mas isso eu também não compreendo e às vezes quebro mudas com a enxada suja.
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PS: Meu conto continua tonto na Revista Ficções. Para comentar, clique aqui.
Que difícil isso... Já me senti assim, já me questionei, muitas vezes, se estava "falando demais" ou "pensando demais". Fica difícil saber quando isso acontece, assim como é difícil abandonar certos hábitos, certas vontades, porque talvez isso seja uma parte de mim, seja meu mesmo... Enfim, devagações...
ResponderExcluirAbraços!
A resposta está em vc.
ResponderExcluirSaudade.
Beijos
tanto misterio por trás dos olhos.
ResponderExcluirGostei daqui.Tô seguindo.
Beijo.
É complicado mesmo distinguir um do outro. Mas a gente sempre arrisca. Melhor do que guardar tudo para nós.
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