quarta-feira, 5 de maio de 2010

Corujas, aranhas e teias mal-feitas.

É com horror que olho àqueles que tentam me enganar fácil. Então eu transpareço ser tão tolo assim? Quer dizer que com qualquer mentira vós podeis me conduzir? Não, eu não suporto que me façam isso. Eu vos conheço como a mim mesmo. E é só de ver poucas nuances, aquelas que aos outros passam. Eu sou uma coruja sempre atenta e faço relações rápidas como piscares de olhos.

Eu sei de vossos métodos e estratégias. Eu sei o que quereis conseguir e não dou a mão para o engano. Quando quiserdes minhas mãos, peça-as. Eu sou generoso e meu coração se compele todo em servir, quando há a humildade do pedido. Mas não assim. Não com enganações, frases montadas e máscaras de cera. Assim me fecho abrupto e de mim nada podeis tirar.

Não assim, porque minha gana é a de ser subestimado. O que vós penseis? Não, eu não quero vossas respostas pútridas. Eu sei, já disse que vos conheço. Vós penseis me colocar em teste. Um erro: não sou homem de ser testado! Não bastando, ainda vos envolveis em artimanhas, feito aranhas tecendo teias. Outro erro: corujas arrebentam teias.

Do vosso festival de erros tolos e malogrados, fica então o recado: não sou homem que deva ser subestimado.

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