
Eu sei de vossos métodos e estratégias. Eu sei o que quereis conseguir e não dou a mão para o engano. Quando quiserdes minhas mãos, peça-as. Eu sou generoso e meu coração se compele todo em servir, quando há a humildade do pedido. Mas não assim. Não com enganações, frases montadas e máscaras de cera. Assim me fecho abrupto e de mim nada podeis tirar.
Não assim, porque minha gana é a de ser subestimado. O que vós penseis? Não, eu não quero vossas respostas pútridas. Eu sei, já disse que vos conheço. Vós penseis me colocar em teste. Um erro: não sou homem de ser testado! Não bastando, ainda vos envolveis em artimanhas, feito aranhas tecendo teias. Outro erro: corujas arrebentam teias.
Do vosso festival de erros tolos e malogrados, fica então o recado: não sou homem que deva ser subestimado.
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