Hoje o sol nasceu em mim, por isso me fiz a noiva do dia. Não quero mais as marcas negras lacerando a carne. Não quero mais os vícios somente passíveis de algum sentido. Quero o sol nascendo em mim, me renovando toda, me fazendo alma inteira. Não quero mais doer sozinha, nem sangrar no hospital dolente. Quero me refazer no vivo ar, subir pela fumaça do meu cigarro. Quero ser azul e diáfana, quero ser o céu onde nasce o sol. Não há mais lugar para você na minha vida. A cama estreitou, bem de repente. E agora eu sou completa, infinita, azul e celeste. Vivo por mim e pelo sol, esperando a morte, que virá com a noite. Mas deixa de lado minha escuridão, que agora sou só a noiva louca de Apolo.
E sentir o sol nascer em mim é bom. Sentir a luz quente invadindo meu corpo, penetrando minha carne, derretendo meu sangue. Sentir que a luz me ama mais, me consome inteira, me incendeia levemente, de dentro para fora. Do útero para a pele. Meus poros todos abertos, minhas cavidades santas expostas. Irradio fogo do plexo solar. Você nunca me queimou desse jeito. Nunca me tocou tão fundo quanto ele. Você nunca me fez de banquete. Nunca desejou me consumir inteira, me fazer incorporar em ti, me devorar.
Teus beijos eram só carícias surdas, enquanto o que eu precisava eram mordidas de fome. De que me serviam teus lábios roçando minha pele, se o que eu queria era teus dentes cravados na carne? Ele me crava os dentes na carne, o sol. Ele me espeta inteira com raios fálicos e torturantes. Ele desliza no suor que me causou no corpo, escorre lento nas minhas costas nuas e entre os seios brancos. Ele me faz de seu cigarro, me queima, me traga e depois me sopra toda de volta pro céu.
E sentir o sol nascer em mim é bom. Sentir a luz quente invadindo meu corpo, penetrando minha carne, derretendo meu sangue. Sentir que a luz me ama mais, me consome inteira, me incendeia levemente, de dentro para fora. Do útero para a pele. Meus poros todos abertos, minhas cavidades santas expostas. Irradio fogo do plexo solar. Você nunca me queimou desse jeito. Nunca me tocou tão fundo quanto ele. Você nunca me fez de banquete. Nunca desejou me consumir inteira, me fazer incorporar em ti, me devorar.
Teus beijos eram só carícias surdas, enquanto o que eu precisava eram mordidas de fome. De que me serviam teus lábios roçando minha pele, se o que eu queria era teus dentes cravados na carne? Ele me crava os dentes na carne, o sol. Ele me espeta inteira com raios fálicos e torturantes. Ele desliza no suor que me causou no corpo, escorre lento nas minhas costas nuas e entre os seios brancos. Ele me faz de seu cigarro, me queima, me traga e depois me sopra toda de volta pro céu.
Olá, aqui é a Patrícia, que posta na comuna da "casa do escritor", vc disse pra vir aqui pra conhecer seu texto (aquele que vc tirou do tópico) e cá estou!
ResponderExcluirVini do céu!!!! Muito lindo... realamente estou sem palavras... não sei se foi esse o texto que vc tirou do tópico, como "exercício"... isso, meu amigo, não é um exercício... sei que não devia, mas vou falar... vc deveria postar de novo... ninguém entendeu, é lindo de mais, e tem uma qualidade essencila a qualquer bom texto, há que ser lido várias vezes... porque várias vezes, vc entende um pouco mais!
Gostaria que entrasse no meu blog (que na verade são 2)
poesias: http://www.virgemh.blogspot.com
contos: http://contosquecontoh.blogspot.com
Entra lá e deixe comentários ok... bjs