— Oi...
— Ah, oi... Nossa... Você tá de volta?
— Pois é...
— Visitando os parentes?
— Não... Voltei pra ficar.
— Ah, que... ótimo. E a sua... esposa? Está aqui também?
— Não.... Ela ficou por lá...
— Sei...
— Estamos meio que separados, sabe?!
— Não, não sabia... Desculpe por falar nisso...
— Não... Tudo bem. Olha, foi muito bom te encontrar. Podíamos marcar de sair uma hora dessas, botar o papo em dia, sei lá...
— É... acho que podíamos.
— Eu tenho pensado bastante em você...
— Mesmo?
— É.... Olha, eu sei que aqui não é o lugar e nem essa é a hora.... mas eu só queria dizer que voltei pra cá por você.
— Pára. Não diz isso...
— É verdade... Eu levei todo esse tempo pra perceber que eu gosto de você...
— Não diz isso. Não diz, porque foi o mesmo tempo que eu levei pra te esquecer.
terça-feira, 27 de abril de 2010
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É um conto velho... fraquinho... Mas que segue a linha do "E chove em Tapera".
ResponderExcluirEmbora ele não tenha sido publicado em um dia de chuva, foi escrito em um. E embora eu não goste dele como um todo (essas reticências deixam o texto hesitante demais...), o final eu aprecio sinceramente.
Só está aqui o conto porque serve para "esconder" o Post Confuso.
Abraços a quem comentar.
E comentem aqui também:
http://revistaficcoes.com.br/conto.php?cod=629
Tem gente que parece sentir a hora certa para aparecer. Intuição, sei lá.
ResponderExcluirPois eu gostei do conto... achei... romântico... e suave... e fiquei desejando que o final "além linhas" tenha sido feliz...
Tem continuação?
Abraços.
Eu preciso aprender a não gostar dos meus textos beeeem quietinho. Assim não influencio quem lê, não é?
ResponderExcluirObrigado pelo comentário, Angel.
Quanto à continuação... nem eu sei. Da última vez que vi estes dois estavam exatamente assim...
Abraço.
Vinícius, lembro-me de você pelo flogão, acho. Faz muito tempo. Talvez nem se lembre de mim. Reencontrei-o recentemente através de um e-mail que enviou falando sobre a participação na revista. Aliás, fico contente por você!
ResponderExcluirSempre gostei de seus escritos, acho-os bastante profundo e reflexivos. Linkei seu blog no meu para passar mais vezes por aqui.
Beijos!
Nossa! Muito triste...mas belo texto!
ResponderExcluirIronias amargas... Gostei bastante :)
ResponderExcluirDesencontros, a vida também é feita deles...
ResponderExcluirUma emboscada esse final, gostei. E adoro reticências, embora falem mal delas. Dizem que psicanaliza o texto. Digo que deixa as coisas em aberto, porque nem tudo precisa mostrar um fim.
ResponderExcluirAbraços,
Tânia